Sobre a minha escrita
Gosto de escrever. Sinto que de certa forma me vou viciando neste modo tão pessoal de guardar memórias. Nunca dei muita "importância" ao que escrevo. Faço-o por necessidade, por prazer. Ajuda-me a perceber o que sinto, a guardar memórias, e quem sabe, a aprender qualquer coisa também...
Quando escrevi "Gabriel" fi-lo sobretudo por uma necessidade urgente de desabafar, de organizar a minha cabeça, de perceber o que tinha visto. A visita às escolas "perturbou-me". Não porque não soubesse o que ia ver, mas talvez por não estar preparado para a extensão do que vi.
Contudo nunca pensei, quando me agarrei a este teclado (estranho como do papel se passou para o teclado e o ecrã...), ser capaz de pôr por palavras tudo o que senti.
E no entanto as reacções, as respostas que recebi, não apenas aqui neste blog, mas também no e-mail, no messenger, ao telefone, obrigam-me a voltar atrás e a reler-me.
Quando comecei o Blog, fi-lo sobretudo porque já eram muitas as "vozes" a pedir notícias, fotografias, etc... Acabou por ser uma forma simples e de certo modo divertida de mostrar os meus dias, de partilhar o que aqui tenho vivido.
Hoje vou descobrindo que, com a minha escrita, acabo por tocar também quem me lê... e "assusto-me".
Lembro-me de uma conversa sobre palavras, e do seu poder. Da força imensa que podem ter, para destruir um mundo, ou construir a mais sólida das amizades, de como podem mostrar tanto, e de como é fácil arrependermo-nos delas...
As minhas, sempre as considerei "vulgares", de pouca importância para os outros que não eu. Nunca as partilhei muito, a maioria do que escrevo guardo para mim.
As vossas respostas obrigam-me a repensar o que estou a fazer. Cresce em mim uma satisfação enorme, mas também uma nova "responsabilidade" e receio por sentir que afinal "chego" mais longe do que alguma vez esperei...
Obrigado portanto...
Por me lerem, mas sobretudo por me fazerem escrever cada vez mais.
Pela confiança e apoio que me dão,
Por me tornarem exigente, e me levarem a acreditar no que faço,
Por me levarem a partilhar, sem medo, o que sinto e o que vivo..
Obrigado..
Quando escrevi "Gabriel" fi-lo sobretudo por uma necessidade urgente de desabafar, de organizar a minha cabeça, de perceber o que tinha visto. A visita às escolas "perturbou-me". Não porque não soubesse o que ia ver, mas talvez por não estar preparado para a extensão do que vi.
Contudo nunca pensei, quando me agarrei a este teclado (estranho como do papel se passou para o teclado e o ecrã...), ser capaz de pôr por palavras tudo o que senti.
E no entanto as reacções, as respostas que recebi, não apenas aqui neste blog, mas também no e-mail, no messenger, ao telefone, obrigam-me a voltar atrás e a reler-me.
Quando comecei o Blog, fi-lo sobretudo porque já eram muitas as "vozes" a pedir notícias, fotografias, etc... Acabou por ser uma forma simples e de certo modo divertida de mostrar os meus dias, de partilhar o que aqui tenho vivido.
Hoje vou descobrindo que, com a minha escrita, acabo por tocar também quem me lê... e "assusto-me".
Lembro-me de uma conversa sobre palavras, e do seu poder. Da força imensa que podem ter, para destruir um mundo, ou construir a mais sólida das amizades, de como podem mostrar tanto, e de como é fácil arrependermo-nos delas...
As minhas, sempre as considerei "vulgares", de pouca importância para os outros que não eu. Nunca as partilhei muito, a maioria do que escrevo guardo para mim.
As vossas respostas obrigam-me a repensar o que estou a fazer. Cresce em mim uma satisfação enorme, mas também uma nova "responsabilidade" e receio por sentir que afinal "chego" mais longe do que alguma vez esperei...
Obrigado portanto...
Por me lerem, mas sobretudo por me fazerem escrever cada vez mais.
Pela confiança e apoio que me dão,
Por me tornarem exigente, e me levarem a acreditar no que faço,
Por me levarem a partilhar, sem medo, o que sinto e o que vivo..
Obrigado..
3 Comentários:
meu querido: é e sempre foi uma "delícia" ouvir-te, mas agora contigo tão longe,ainda é mais delicioso ler-te e conseguir "ver" a tua vida. Não desistas nunca de partilhar com todos nós a tua escrita. um beijo MUITO GRANDE da tia para o "meu menino lindo"
Querido Pedro:
"As palavras são boas.As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam.As palavras acariciam.As palavras são dadas, trocadas,oferecidas, vendidas e inventadas. As palavras estão ausentes. Algumas palavras sugam-nos, não nos largam:são como carraças:vêm nos livros, nos jornais, nos slogans publicitários, nas legendas dos filmes, nas cartas e nos cartazes. As palavras aconselham, sugerem, insinuam, ordenam,impõem,segregam, eliminam.São melífluas ou azedas. O mundo gira sobre palavras lubrificadas com óleo de paciência.Os cérebros estão cheios de palavras que vivem em boa paz com as suas contrárias e inimigas. Por isso as pessoas fazem o contrário do que pensam, julgando pensar o que fazem. Há muitas palavras." - José Saramago - "Deste Mundo e do Outro".
e... quem sabe um dia não serás escritor? Um beijo grande. Mãe
Glup... Este post acertou em cheio nos remorsos que ando remoendo desde há tempos...
Explico-me - eu, que pertenço ao grupo das pessoas que te picou os miolos até inaugurares o blog, eu que, diariamente clico no botão das minhas hiperligações, na espera sôfrega de uma dstas prosas fabulosas (aliás, minto - do que eu venho à procura é de notícias tuas. Tu é que já nos habituaste a que não sejam "simplemente" notícias),eu, dizia, shame on me, raras vezes interajo. É muito egoismo junto!... :-(
Ele é o alibi do sitrek, ele é o alibi da falta de inspiração, ele é o alibi do cansaço...
Olha, Pedrolinhas, mais do que bater com a mão no peito em mea culpa, só te peço que não te vingues dos mais silenciosos / perguiçosos e continues a partilhar connosco essa tua estupenda aventura
Muuuuuuuntas bêjocas e festinhas desta que se assina
Prima Chula
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